— Célia Barros
“As imagens visíveis, oferecidas para nós por meio da arte,
têm o poder de abrir uma janela para o invisível, para a nossa alma.
E as invisíveis também, como acontece diante dos devaneios e dos sonhos.”
– Denise Jorge
Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um estudo (1) que comprova que o envolvimento com a arte pode ser benéfico para a saúde mental e física: facilita processos de aprendizado, ajuda na concentração, reduz a ansiedade, promove a capacidade motora, articula diferentes áreas do conhecimento, pode diminuir a dor e o sofrimento psíquico e físico, gerar renda, diversidade e autonomia. Piroska Östlin, diretora regional da OMS para a Europa afirmou que as artes consideram a “saúde e o bem-estar num contexto social e comunitário mais amplo e oferecem soluções que a prática médica comum até agora não conseguiu abordar de maneira eficaz.” Um aspecto interessante desse estudo é o esforço por definir o que se compreende por arte, sem fazer uso de uma história ou instituições, mas pelas suas práticas.
De certa forma, a pesquisa vem comprovar algo que muitos artistas e pesquisadores têm defendido: a capacidade da arte promover movimentos criativos que se expandem para outras áreas da vida. Para Lula Wanderley, “a arte é capaz de fazer sutis e complexas ligações entre o dizível e o indizível, o “eu” e o outro, o individual e o coletivo, a clínica e a política, o fazer artístico, principalmente quando colocado em contexto de uma construção coletiva, é sempre experiência forte de integração à vida” (2). O médico, artista plástico e diretor do espaço Aberto ao Tempo considera que pessoas criativas têm mais recursos para criar mecanismos de defesa singulares perante um processo traumático, o que, em muitos casos, diminui a possibilidade de aprofundamento de uma crise psicótica.
Lygia Clark é uma artista emblemática por colocar precisamente em questão a dinâmica unilateral entre criador e fruidor que se estabeleceu na arte ocidental, entendendo o ato criativo como catalizador de transformações profundas. A partir da sua própria experiência, a artista renega o estatuto do artista, promovendo uma outra instância para esse agenciamento: o de propositor. A partir de obras como Caminhando (1964) a artista questiona uma postura meramente contemplativa e impele o observador a um estado ativo, questionador, recriador, participante ou criador: a obra é o seu ato, é a ação criativa em si que opera o fenômeno artístico.
Seria impossível enumerar quantos projetos têm sido desenvolvidos envolvendo a arte como promoção da saúde, mas de forma geral poderíamos dizer que todos se preocupam em gerar situações que ativem processos criativos. Vale dizer que não se trata de necessariamente produzir algo que possa ser definido como “objeto artístico”, mas de criar algum tipo de interlocução, de modo que a imagem (3) não seja percebida como algo estático e definido, mas passível de transformação.
O isolamento a que fomos forçados durante a pandemia de covid-19 trouxe todas essas questões para o primeiro plano. Exemplo disso foi o projeto Latente incomum4, desenvolvido no ambiente virtual em parceria com diversos artistas que ofereceram oficinas gratuitas de processos criativos a partir de diversas linguagens como dança, fotografia, desenho, canto ou bordado, com a finalidade de realizar uma exposição virtual. O projeto, como tantos outros naquele momento, provou ser fonte de saúde, fazendo da ação criativa um ativador de autonomias e mobilizador de desejos e angústias, além de espaço de compartilhamento de experiências.
Foi também no contexto pandêmico que surge o projeto Pausa Onírica (5), ativo até hoje. A profusão de sonhos que todos experienciamos naquele momento impulsionaram ações para lidar com aquelas imagens pulsantes de ambiguidades. A Pausa Onírica consistia num projeto de aproximação entre público e artista, a partir do universo dos sonhos e da facilitação de um ambiente artístico-criativo virtual. A ideia foi estimular uma interação entre o público sonhador e artistas, no qual sonhadores seriam cocriadores de uma imagem. O processo criativo do sonhador se mesclava com o processo individual do artista que recebia o relato a partir das suas próprias referências, estabelecendo suas conexões e oferecendo respostas, sem qualquer pretensão de interpretar os sonhos (6).
Denise Jorge, cocriadora do projeto, considera que
criar imagens a partir dos sonhos — dos próprios sonhos ou de sonhos relatados por alguém — provoca um envolvimen- to com as figuras dos sonhos, favorece a circumambulação em torno dessas imagens e traz a possibilidade de elas continuarem vibrando e nos afetando. Quando as pala- vras não são suficientes para expressar o que os sonhos apresentam, quando elas não conseguem sozinhas dar voz à alma, a arte oferece a possibilidade de retornar- mos ao sonho, de continuar sonhando. Continuar sonhando, cultivar a imaginação, despertar a capacidade de sentir, tudo isso nos remete à ideia de aisthesis, aquele ins- tante em que nos abrimos e deixamos que o mundo e suas coisas penetrem em nós, e nos surpreendemos, pelo encantamen- to ou pelo horror. Aquele ofegar, respirar e inalar que traz o mundo para dentro. Ao aspirar o mundo, nós poderemos reagir à sua beleza (Hillman, 2010). Diante dos sonhos — dos próprios sonhos ou dos sonhos de alguém —, todos criamos. Nessa pausa onírica, a arte se faz no encontro entre artistas e sonhadores, numa relação de coautoria. A imagem-presente torna-se uma provocação e uma espécie de convite para que o sonhador se aventure a ilustrar os próprios sonhos. Experimentar um sonho permite que suas imagens se revelem para nós e nos afetem, favorece o despertar de nossa sensibilidade e nos convida à estesia.7
Pausa Onírica reverberou de forma muito diferente para cada pessoa, mas para mim ele foi se configurando um projeto de mediação, em que a imagem dos sonhos nos possibilitou desarticular a necessidade de tradução para fortalecer diálogos criativos. O projeto teve duas exposições virtuais em que procuramos manter uma abertura entre sonho e interpretação, dificultando a associação entre o relato e as imagens criadas a partir dele.
Hoje o site se mantém ativo, recebendo relatos de sonhos, por meio de uma plataforma que distribui de forma aleatória cada relato a três artistas diferentes. Dessa forma, o sonhador recebe no seu e-mail uma miniexposição com três imagens que dialogam com o seu relato.
Dialogar com os sonhos nos permitiu pensar as imagens menos como arte8, ars ou techné e mais como hori (9), kene (10) ou adrinka (11), terminologias que, entre tantas, expressam as relações dos objetos e performances humanas em diálogo com a sua percepção de mundo e, como tal, permanecem em con- tínua transformação de significado, fruto dos intensos intercâmbios entre os diversos agentes culturais de cada sociedade. Nesse sentido, aproximou-nos de pesquisas como Atlas Mnemosine (12), de Aby Warburg, no qual as imagens jamais eram fixadas num contexto definitivo, sendo precisamente as novas e infinitas configurações e leituras possíveis que as mantinham vivas. Permitiu-nos também explorar a imagem para além da sua forma visual, entendendo a palavra e o relato como parte iconográfica do projeto.
De certa forma, a pandemia desencadeou uma série de projetos que comprovam o estudo da OMS, fomentando o direito à arte como expressão de cidadania e como manutenção da vitalidade social. Tendo em vista a desigualdade e as múltiplas exclusões da sociedade atual, parece que não basta criar condições para que o ato criativo aconteça, mas é fundamental também criar condições para que seja visto, percebido e pertencente. A exposição dos trabalhos resultantes, dos processos vivenciados e da própria ação criativa gera conexão, aproxima e legitima, mas também permite encerrar ciclos, materializar experiências e colocá-las em diálogo.
Em 2023, criei o grupo de desenvolvimento e acompanhamento de projetos criativos Encontros Êxtimos em parceria com a artista e psicanalista Elisa Castro. Ao longo de oito meses realizamos um programa de ações formativas e mentorias individuais que culminou em duas exposições coletivas (13).
› Bete Landmann,
Cartografias da Presença
na exposição Encontros Êxtimos, na Casa da Escada Colorida,no Rio de Janeiro (RJ), 2024. Foto: Rafael Adorjan
› Juliana Cordaro,Histórias do Bom Lugar (detalhe) na exposição Encontros Êxtimos, na Casa Contemporânea,em São Paulo (SP), 2024.Foto: Manoela Rabinovitch
Êxtimo é um neologismo criado por Lacan para indicar algo do sujeito que lhe é mais íntimo, mais singular, mas que está fora, no exterior. Trata-se de uma formulação paradoxal: aquilo que é mais interior, mais próximo, mais íntimo, está no exterior. Apesar de o termo surgir textualmente apenas em dois seminários de Lacan, a ideia que ele porta parece percorrer toda a extensão da psicanálise, marcando o devir do sujeito. Marca o lugar do objeto a, operador da estrutura, ponto de real onde o mais íntimo está lançado fora, no exterior. Carrega consigo a essência da psicanálise. Nesse sentido, não por acaso, escolhemos “Encontros Êxtimos” para nomear o nosso trabalho com grupos de desenvolvimento de projetos e aprofundamento de práticas artísticas/criativas que envolvem as relações entre arte e saúde mental. Em 2023, o grupo passou por diversas configurações, foi composto de artistas visuais, artistas do corpo, escritores, gestores culturais, terapeutas diversos, psicanalistas, psicólogos, médicos, entre outras profissões que atravessam o tema da saúde mental. Nessa exposição, temos a presença de artistas mulheres, das mais diversas idades e diferentes trajetórias artísticas, assim como profissões que dialogam de alguma forma com processos criativos. Poderíamos enumerar algumas situações dialógicas como artista-educadora, artista-gestora cultural, artista-terapeuta, artista-policial, artista-médica,artista-psicanalista, artista-agricultora, artista-veterinária, artista-escritora, que foram aparecendo e configurando sentidos na proposta dos Encontros Êxtimos. A exposição resultou num conjunto de trabalhos que desdobraram a questão da saúde mental para além do aspecto individual, atravessando inúmeros contextos que afetam a vitalidade social e urgem ações de reconfiguração, como o momento em que os jovens precisam decidir seu futuro em uma prova fatal ou quando a presença da terra e da argila se reconfigura em cerâmica, paisagem ou trajetos atravessados pelo caminhar. Quando o corpo é convidado a ser escutado, seja pela criação de um espaço de acolhimento imersivo, seja pela transmutação de um eletrocardiograma em partitura musicada14.
Em Enem – você é do tamanho dos seus sonhos, ana clara, artista mais jovem da exposição persegue a incomunicabilidade esquiva e opressora dos códigos escritos, falados, negociados ou omitidos, questionando não só a validade dos objetivos que nos levam a ter aspirações comuns, mas também as frígidas fórmulas engendradas para avaliar algo tão complexo como o conhecimento humano. A sua faixa etária reflete a iminência do futuro e a insegurança de quem transita entre espaços de formação, profissionalização, legitimação e autoria, enquanto se percebe imersa num sistema criptografado e onipresente reprodu- tor de violências e segregações que sufocam a livre existência. O futuro é sinônimo de falta de controle, mas também de sonho, projeto e fado. Os rituais que dão acesso ao estatuto da maioridade diversificam-se conforme as intenções sociais de quem os pratica. Faculdade, emprego, carro, casamento ou casa própria fazem parte de um sistema de etapas, em que o participante vai superando diferentes níveis de dificuldade para superar o jogo da vida.
› ana clara, Enem – você é do tamanho dos seus sonhos na exposição Encontros Êxtimos, na Casa Contemporânea, em São Paulo (SP), 2024. Foto: Manoela Rabinovitch
Histórias do Bom Lugar é uma obra-ateliê que reflete as inúmeras experiências criativas de Juliana Cordaro como artista educadora. No seu ateliê, o Bom Lugar, recebe grupos que criam a partir das suas proposições. Fazendo uso de diferentes processos criativos que têm origem em sua memória, suas vivências e sua biografia, por sua vez os exercícios propostos entram em diálogo íntimo com aqueles que se dispõem a participar. Histórias do Bom Lugar é um espaço que funciona como um arquivo disparador de processos criativos, continuamente em looping pela ação do ateliê.
A proposição “em você, como a vida se transforma?” do amarelo ateliê, criado por Sandra Frederici, curadora e mediadora cultural, tem como base a Terapia Artística Antroposófica (15), somada a outras tantas referências e inspira- ções dentre as quais se destacam o inestimável legado de Nise da Silveira, as práticas de ateliê da artista e educadora Stela Barbieri e a abertura para as trocas simbólicas. Para Sandra, “quando criamos artisticamente, realizamos algo por meio de materialidades ao mesmo tempo que elaboramos nossos sentimentos, pensamentos e emoções.
Nossas imagens internas transbordam em um fluxo através do qual nos relacionamos com elas e geramos novos arranjos e narrativas para as nossas existências. O ateliê traz em seu nome o amarelo, uma cor que carrega as qualidades de movimento, transformação e cura. Ele nasceu itinerante, e como tal, esteve aberto às mudanças, adaptações e transformações nos lugares que habitou.”
Tendo em vista a diversidade de perfis e trajetórias que compunham as participantes do projeto, seria impossível descrever as múltiplas percepções que o ato expositivo aporta à experiência. Pelo fato de ser um grupo composto de mulheres, a experiência de tornar-se visível, assumir-se publicamente e, por consequência, se colocar em risco, produziu fricções que reverberaram em diversas instâncias. Reconhecer-se como autora implicou escolhas e decisões que direcionavam o foco do projeto para um olhar e excluíam outros. Parte do desafio a que o projeto se propunha era precisamente explorar o tornar visível processos que se dão de forma muito íntima, singular e não codificada. Por esse motivo, a exposição como um todo assumiu um caráter de mediação entre o acontecido e o que é possível de se tornar perceptível.
› Juliana Cordaro, Histórias do Bom Lugar
na exposição Encontros Êxtimos, na Casa Contemporânea, em São Paulo (SP), 2024.
Foto: Manoela Rabinovitch
NOTAS
1 Disponível em: https://www.rets.epsjv.fiocruz.br/noticias/estudo-da-oms-mostra-que-arte-pode-fazer- bem-saude
2 WANDERLEY, Lula. No silêncio que as palavras guardam. São Paulo: N-1 Edições, 2021.
3 Entendendo aqui a amplitude da imagem como a forma pela qual um ser, uma ideia ou um objeto é percebido, materializando-se como pintura, fotografia, palavra, som, sonho, sensação etc.
4 Edital Lei Aldir Blanc – Fundação Cultural Cassiano Ricardo – Mostra e Festivais inéditos com exibição em plataformas virtuais, 2021.
5 Projeto idealizado em parceria com a produtora Aline Souza e a analista junguiana Denise Jorge e premiado pelo Fundo Municipal de Cultural (2020) e pelo ProAC (2021).
6 Pausa Onírica: projeto de aproximação entre público e artista, a partir do universo dos sonhos e da facilitação de um ambiente artístico-criativo.
7 Em todo esse tempo de existência, diversas pessoas entraram, saíram e voltaram a fazer parte do coletivo, reunindo artistas de diversos perfis. Para conhecer mais do projeto acesse: https://www.pausaonirica.com/.
8 A palavra arte tem sua origem no latim ars e corresponde ao termo grego techne. Em sentido lato, significa “habilidade, destreza, agilidade”. Em sentido estrito, “instrumento, ofício, ciência”. No entanto, o vocábulo tem sido palco de disputas conceituais que reivindicam, conforme as urgências de seu tempo, a distinção entre o fazer artístico, os processos criativos, a habilidade técnica e a tecnologia utilizada.
9 Para a artista e ativista indígena Daiara Tukano não existe na língua do seu povo um sinônimo para arte, optando por assumir o conceito hori para denominar a sua atividade. A tradução de hori para português seria “miração”, outro conceito que se relaciona fortemente com a forma como parte considerável dos indígenas brasileiros entendem a relação com as imagens geradas no ambiente sagrado da ingestão de plantas e chás.
10 Na tradição huni kuin, a jiboia ensinou os kene para as mulheres, revelados nas mirações do nixi pae, a medicina da ayahuasca. Ao tecerem suas vestimentas, pintarem o corpo, murais, telas e cestarias, as mulheres huni kuin elaboram constantemente novas combinações desses saberes ancestrais.
11 Conjunto de símbolos que representam ideias expressas em provérbios, é um sistema de escrita dos povos akan da África ocidental estampado em tecidos e adereços ou esculpido, exprime a sabedoria tradicional e aspectos da vida local.
12 O pesquisador alemão Aby Warburg propôs em seus estudos uma reconfiguração da disciplina História da Arte a partir de uma relação com as imagens marcada pela transversalidade entre a filosofia, a psicologia, a antropologia, a religião e a arte. Atlas Mnemosyne, compreende as 63 pranchas compostas de 971 imagens dispostas em painéis pretos. Warburg compunha as pranchas estabelecendo associações entre as reproduções fotográficas para dar início a outra série de associações e relações entre as imagens.
13 Durante o processo, o grupo teve diversas configurações. Nas exposições realizadas na Casa da Escada Colorida no Rio de Janeiro e Casa Contemporânea em São Paulo participaram da exposição final as artistas: Ally, ana clara, Bete Landmann, Bruna Thom, Carla Carminati, Elsa Figueiredo, Emanuelle Calgaro, Juliana Cordaro, Juliane Varaschin, Maria Rocha, Sandra Federici, Tamara Andrade. Não tendo como aprofundar aqui todos os processos desenvolvidos durante os oito meses de encontros coletivos e mentorias individuais com todos os participantes, destaco aqui três trabalhos que impactaram especialmente as minhas pesquisas neste campo e que conversam diretamente com a proposta deste texto.
14 Trecho extraído do texto curatorial da exposição Encontros Êxtimos.
15 A Terapia Artística Antroposófica foi desenvolvida com base em um trabalho iniciado em 1925, no Instituto Clínico Terapêutico de Arlesheim (Suíça), por Margarethe Hauschka, a partir das pesquisas médicas de Ita Wegman e de Rudolf Steiner, criador da Antroposofia. Um trabalho que culminou, anos depois, na fundação da Escola de Terapia Artística e Massagem em Boll (Alemanha).
No contexto antroposófico de medicina ampliada, a Terapia Artística atua como prática coadjuvante nos tratamentos físicos e psíquicos. Embora apresente semelhanças com a Arteterapia, diferencia-se dela “em método, objetivos e efeitos, pelo fato de ligar os processos artísticos às ocorrências vitais e anímicas no organismo humano”. HEIDE, P. Introdução aos fundamentos da pintura terapêutica. Terapia Artística 1. São Paulo: Antroposófica, 2020.
Célia Barros
Célia Barros é mestra em Produções Artísticas e Investigação pela Universitat de Barcelona. Desenvolve projetos de exposições em que articula ações de curadoria e mediação em arte contemporânea. Investiga os deslocamentos entre o artesanal e a arte contemporânea e as relações entre arte e saúde em processos expositivos. Destacam-se os projetos Encontros Êxtimos (2024-2023), Pausa Onírica (2020-2021) e Latente Incomum (2021); e as exposições Encontros Êxtimos, na Casa Contemporânea, em São Paulo (2024), e na Casa na Escada Colorida, no Rio de Janeiro (2023); Ocupação Xilográfica, no Sesc Birigui, em São Paulo; Alento, no Sesc São José dos Campos (2022); Xilograficamente, na Galeria de Artes Visuais – Sesi (2021); 14o Salão Nacional de Arte de Itajaí (2018); pedras são preciosas, em Botucatu, São Paulo, selecionado para o edital do ProAC (2016) e Curadoria Coletiva, com apoio do SISEM-SP (2014).
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