— Felipe Marcondes da Costa
À sempre perturbadora pergunta “quem é você”, a resposta mais fiel vem dos documentos que a burocracia fornece para a identificação de um indivíduo ou de poemas que esse sujeito seleciona?
A série desencapados considera as duas hipóteses, mas desconfia de ambas ao emaranhá-las. Assim, as peças tensionam a concepção de identidade, desestabilizando a ideia de uma representação pura, estável e totalizante aplicada a uma identidade que se queira viva.
Felipe Marcondes da Costa
Felipe Marcondes da Costa (São Paulo, 1990) tem formação em Dramaturgia na SP Escola de Teatro e Letras pela FFLCH-USP, instituição pela qual é mestre - com dissertação sobre a relação entre a poesia de Herberto Helder e a arte da performance - e atualmente doutorando em Literatura Portuguesa - com tese sobre a obra de Gonçalo M. Tavares e outras artes. Publicou no Brasil rezar é juntar palavras com força (dulcineia catadora, 2017; 2022) e em Portugal desencapados (maio-maio, 2022). Sua produção transita entre literatura, performance e artes visuais, tendo apresentado seu trabalho em diversos estados brasileiros, Portugal e Itália. Vive entre São Paulo e Campinas.
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